Páginas

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Dia 6 - Arequipa – Chivay 22/07

Dizem que ir a Arequipa sem ir ao Cânion de Colca é como ir a Cuzco sem conhecer Machu Picchu. Compramos um passeio de dois dias, saindo de ônibus de Arequipa de manhã, almoçando e dormindo em Chivay para, no dia seguinte, ver o cânion, um dos mais profundos do mundo. Saiu muito em conta – 70 soles (cerca de 70 reais) por pessoa, com ônibus e hotel incluso. É tão barato que, no começo, achamos que era golpe – precisamos perguntar na pousada se era quente e consultamos a Internet para ter certeza absoluta.

A caminho de Chivay. Barraquinha que vende mate de Coca.


O guia chegou às 8h e saímos. A Fran tomou um coquetel de remédios: bromoprida (para as curvas da estrada), resfenol (para a gripe) e umas pílulas peruanas para altitude. Chivay fica 3.600m – mais ou mesmo a altitude de Cuzco -, mas a estrada chega a 4.900m.

Vulcão ativo a caminho de Chivay. Estamos a 4.900m de altitude.


A saída de Arequipa foi meio tumultuada, com muito trânsito. Já a estrada estava calma e a paisagem deslumbrante,  similar à estrada que chega em Antofagasta de la Sierra, na Argentina: muito alta, pouca vegetação, vicunhas e alpacas à beira da rodovia e os Andes por todo lado, incluindo vulcões ativos.

Paramos no meio do caminho para um mate misto – mate de coca com outras folhas que ajudam na altitude. Até aqui, ninguém passou mal com a altitude, o que é excelente.

Estrada a caminho de Chivay. No fundo, o cânion Colca.


Almoçamos em um buffet, já em Chivay – estava tudo muito, muito gostoso – só comidas típicas daqui. E à tarde saímos para conhecer o vilarejo, bastante andino, com cholas, mercados locais (muitas coisas de alpaca), igrejinha e montanhas de fundo. Para a altitude, mais mate de coca e muita água.

Praça principal de Chivay.


Em Chivay: vai um mate de coca aí? Este vem no saquinho com canudinho.

Vai um milho cor-de-rosa aí?

À noite, a Fran preferiu descansar mais uma vez. Está com um pouquinho de febre da gripe e é melhor não arriscar muito. Eu, a Lili e a G fomos para um jantar com show folclórico. É bem turista, mas foi bonito, com música de flautinha peruana e um casal que se revezou em várias danças típicas.

Batmóvel de Chivay.


Na volta, decidimos tomar banho à noite e não amanhã de manhã – vamos sair 6h20 do hotel, para ver os condores.


Nenhum comentário:

Postar um comentário