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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Dia 7 – Chivay – Colca – Arequipa 23/07



A Fran não dormiu bem – segundo ela, é o pior travesseiro do mundo. De fato, o nosso travesseiro e um pedaço de tijolo são indiscerníveis. A água do Inkiwasi, nosso hotel, também não esquenta muito – por isto, decidimos não tomar um banho às 5h da manhã, quando acordamos para o passeio no Cânion Colca.

Tomamos um café bem cedo – na média, os cafés de hotel não são muito bons por aqui. O café, em especial, é esquisito (ou é forte demais ou aguado) e o serviço também é meio complicado. Hoje, para comer ovos mexidos, só com 2 soles a mais. Mas tudo bem, o passeio está saindo muito barato, não dá pra reclamar.

6h20 em ponto e o Edwin, nosso guia, aparece no hotel para nos buscar. O grupo tem francesas, peruanos, dois homens que falam um inglês impossível de entender (Nova Zelândia?), casais com filhos e a gente.

O cânion vai aparecendo ao lado do ônibus. As escavações são as terrazas incas - feitas para o plantio.
Igrejinha no vale do cânion Colca
Crianças dançam na pracinha em uma das cidadezinhas que margeiam o cânion. Depois, elas pedem 2 soles.


O passeio começa com os vilarejos próximos de Chivay, com belas igrejas e tradições. Crianças dançam na praça central, mas querem moedas para quem desejar tirar fotos. Cholas tem alpacas baby para quem pretende fotos – mas por alguns soles também. Até uma águia apareceu. Os turistas gostam – o melhor seria voltar aqui outra vez e passar por pontos além da Cruze del Condor, onde quase não há turistas. De todo modo, o cânion, a cultura, os andes peruanos são espetaculares. O cânion de Colca é o segundo mais profundo do mundo – o primeiro é o Cotahuasi, que fica no Peru também.

A vista do horizonte. Além do horizonte, existe um lugar.


 
Não é espetacular?
No Cruze del Condor, nosso último ponto antes de retornar, avistamos os condores, que são impressionantes e passam ao lado dos turistas. São aves gigantes, atingem mais de três metros de ponta a ponta das asas. E ainda fizemos uma breve caminhada ao lado do cânion.


Eba!
O condor - a foto é minha mesmo.
Mais um retrato do condor.
Não é espetacular?

Voltamos para Chivay, almoçamos e embarcamos de volta para Arequipa. Chegando lá, felizmente ainda deu tempo de ir em outra atração imperdível: o museu dos santuários andinos, que têm uma menina mumificada pelo gelo, a juanita, encontrada recentemente por arqueólogos americanos. A menina era um sacrifício Inca para acalmar os deuses e fazer chover. No museu, há todos os pertences encontrados no local do sacrifício (o alto de um vulcão – mais de 6.000m) – a história toda é muito incrível: os incas foram os primeiros alpinistas, e acredita-se que centenas subiam a montanha e muitos morriam no caminho. No museu, uma excelente guia nos mostrou como era a cultura Inca como um todo.

Voltamos para o hotel – o mesmo de antes – jantamos porcarias e apagamos.  


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