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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dia 11 – Valle Sagrado – 27/07

Primeiro mirante do Vale Sagrado


Das vantagens de viajar em quatro pessoas: dá pra alugar um guia particular, com carro, e fazer o Valle Sagrado com o roteiro que escolhemos, no tempo que acharmos ideal – dividido em quatro pessoas, não custa um absurdo. E montamos um plano para dois dias.

Fran triste no Vale Sagrado.


Como estamos em um hotel desconhecido para a maioria das agências, combinamos com sair às 9h em frente ao Control de San Jeronimo – o posto de polícia, quatro quadras do Fuente de Aguas, onde estamos.

Terrazas de Pisac

 
Pessoal #xatiado
No horário, aparece um índio tímido, Grimaldi, que dirige um Toyota Pryos azul-marinho. Ele fala quechanhol (mistura de quéchua, a língua dos Incas, com o espanhol), é baixinho (descobrimos que a altitude faz com que as estaturas sejam baixas – é a norma por aqui) e, a cada duas ou três frases, balbucia um humhum. O jeito é de japonês – e ele fala um pouco de japonês e nos diz que a entonação do quéchua é parecida com o japonês.

Lugar feio.

 
Nosso guia fala quechuanhol.
Aos poucos, vamos saindo de Cusco, subindo as montanhas que circundam a cidade, e vales e picos nevados começam a aparecer. Grimaldi para em um mirante à beira da estrada – ali, como em todos os mirantes à beira da estrada, há um menino com uma alpaca que cobra um sole para fotos. As crianças são treinadas desde os dois ou três anos a pedir soles para fotos – um pai, que também foi criado assim, observa de longe. Mesmo com todos os indicadores positivos da economia peruana – que, atualmente, são bem melhores que os indicadores brasileiros – ainda há muita pobreza. Do mirante, paramos em uma feirinha de artesanato – são sempre as mesmas coisas, os preços é que variam, às vezes para mais às vezes para menos.

Sacsaywamán

 
Cusco a partir da vista de Sacsaywamán
O valle sagrado é sagrado por conta do rio Urubamba e das excepcionais condições climáticas para o plantio. É daqui que saem os produtos para os restaurantes de Cusco. E é aqui também que encontram, novamente, as terrrazas incas, muitas vezes até o cume das montanhas. É deslumbrante e as cidadezinhas ainda preservam o ar andino original. No passeio programado para hoje, Pisac (terrazas de plantio), PukaPukara (observatório do exército inca), Tambomachay (templo de águas) e Sacsaywamán (um templo religioso, com rochas gigantescas, que também foi palco de batalhas entre incas e espanhóis). Chega uma hora, cansa um pouco ver tanta ruínas e é bem verdade que ainda existe muita especulação sobre o que cada pedaço de pedra significa.


Na volta, ficamos novamente na Plaza de Armas e, no meio da tarde, almoçamos de novo no Bodega 138 – excelente. Mas eu tomei mais uma dieta de Pollo, a canja peruana.

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