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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Dia 23 – Último dia antes da volta

16/01 – Pucon


Bom, chegamos ao último dia de passeios. A partir daqui, é a volta. Nelson, o dono da pousada onde estamos, dá algumas sugestões. Entre elas, ir para as termas – ele diz que as mulheres adoram porque, normalmente, no pacote, vem junto um spa com toda uma picaretagem clássica: banho de lama, massagem com pedras, gramas e duendes. Nelson diz que, para os homens, é um saco – ficam com uma caneca, um café e esperam sentados os duendes fazerem as massagens nas mulheres. Homens e mulheres todos iguais, só mudam de endereço? Talvez.

Llaima, mais um vulcão da viagem.


Para a nossa alegria, consegui vender um outro passeio para as meninas: o Parque Nacional Conguillo, a cerca de 100km de Pucón. No caminho, tentamos uma estrada alternativa, que deveria passar por lagos. Cheguei até a desenhar a estrada no programa do GPS, mas o resultado foi meio frustrante: não vimos nada demais.

Um dos últimos lagos azuis da viagem.


Almoçamos em Cunco, eu fui de Cazuella de carne (estava excelente) e as meninas um lomo com papas fritas e empanadas chilenas.

Na entrada do parque, um novo estresse. Estávamos com o dinheiro absolutamente contado – como é o nosso último dia do Chile, não queríamos ficar com pesos sobrando, para evitar uma nova troca de câmbio. O que não esperávamos é que, para estrangeiros, a entrada do parque é mais cara, cara o suficiente para faltar dinheiro. Eles não aceitam dólares e nem cartão de crédito. E agora?

Bom, explico para a mulher da recepção que faltam 2000 pesos chilenos – cerca de 8 reais. A mulher diz que não tem problema, considera a G e a Lili como da terceira idade e tudo resolvido. Jeitinho latino-americano. Se fosse na Alemanha, eu ia preso e só voltava para o Brasil com ajuda do Itamarati.

Parque Nacional Congillo


O parque é lindo. O vulcão Llaima está no centro, é ativo (fumacinhas o tempo todo) e o caminho de carro é por lavas antigas. Dá para visitar lagoas de vários tons de verde, áreas de acampamento e trekking. Todos os parques que fizemos são espetaculares – todos dão caldo para explorar mais, com acampamentos e caminhadas. Neste, há pousadas também e pra quem não quiser dormir em barraca, há alternativas mais confortáveis.

Pucón: último dia.



Voltamos com a sensação de que fechamos a viagem com chave de ouro. Claro que isto foi comemorado à noite com vinhos e as meninas do AA.

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