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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Dia 22 – Roteiritos de Pucón e Berinjela, um herói

15/01 – Pucon


Foi o dia de fazer pequenos roteiros no entorno de Pucón. Começamos com a subida ao vulcão propriamente dito. Há um caminho para carros – no inverno, é uma base de esqui.  O caminho começa em asfalto, com uma subida bem íngreme, e depois tudo vira rípio. O berinjela fez com o pé nas costas, mas os carros normais sofrem bastante – alguns param um pouco antes porque as rodas patinam.

Subindo para chegar na base do vulcão! Sim, tem uma fumacinha ali. O vulcão Villarica é ativo.



Lá de cima, a vista é linda – não só do vulcão, mas também da baía do lago Villa Rica, que está no entorno de Pucón. A Fran até deu dois passos de pirata, com sua bota amaciada, para apreciar a vista.

E logo no início da descida, um Hyundai ix-35 atolou em um buraco tentando subir. Não é um carro 4x4 e, sendo pesado, a tração dianteira complica passagens muito íngremes. Depois de tanta ajuda que tivemos no nosso acidente anterior no Chile, foi a hora de retribuir: estávamos com uma cinta de reboque e o Berinjela enfrentou uma super operação de resgate. O chileno era mais velho, acompanhado de outros tripulantes mais velhos, e estava tentando fazer um apoio de pedras e paus para sair do buraco. Mas não ia dar certo, precisava de um outro carro para puxar - ofereci ajuda e aceitaram. Logo chegaram outros chilenos para ajudar também – inclusive gente que entendia bem mais do que eu sobre cinta reboque e como amarrar os carros. Carros enganchados, coloquei em bloqueio de diferencial com reduzida – é a tração máxima do Berinjela – e, depois de algumas derrapagens, tiramos o carro do buraco. A Lili gritou um viva e foi acompanhada dos chilenos que estavam assistindo. Aplausos geral. O chileno me agradeceu e disse obrigado, em português. Ficamos felizes em poder ajudar. E o Berinjela estava se sentindo o máximo.

Ojos de Caburga


Dali fomos para vários passeios curtos: a subida até um monastério (onde há uma linda vista de Pucón), passagem pelos Olhos de Caburga (um conjunto de pequenas cachoeiras sobre uma lagoa verde – as meninas não conheciam e vale a pena ver), subida até um parque nacional ao lado, com direito a uma cachoeira depois.
Vista de cima do vulcão.

Vai um suquinho de framboesa aí?
Fran feliz com a bota nova.


Voltamos para a nossa cabaña, agora aquela que realmente tínhamos reservado. Ela fica em um lugar lindo – um amplo terreno, bem próximo do vulcão, com muitas árvores e uma piscina térmica. A G e a Lili pularam na água de roupa e tudo. A Fran colocou seu novo modelito de maiô e entrou na água – é o tipo da coisa que acontece somente em lua minguante de ano bissexto nas cidades que começam com P ou T. Todos felizes, partimos para os vinhos da noite e ver o espetáculo das estrelas no céu.


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