Páginas

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Dia 4 – Salta – Humahuaca 245km

16/06/14

Acorda, toma banho, se veste e coloca o óculos. Cadê os óculos? Fran, cadê os óculos? Nada. Depois de revirar o quarto do hotel: só pode estar no restaurante de ontem à noite, tirei os óculos porque o vapor quente da cazuella embaçava.

Tudo bem. Parece que toda viagem eu perco alguma coisa. Já perdi cartão de crédito, carteira, agora os óculos. O lado bom é que com o tempo você já não se desespera mais. E até acha que dá sorte na viagem. Duas horas depois, passamos no restaurante e resgatamos a vítima, sã e salva.

Hermanos preocupads com a Copa


Hoje, viagem mais curta, só 245km – isto pra nós é tipo dar a volta na quadra. Mas estratégico: dormir a 3.000m, em Humahuaca, para  não sofrer com altitude no Paso de Jama. E também curtir a estrada, finalmente chegamos nos Andes.
A estrada para a Quebrada de Humahuaca é magnífica


Da quebrada de Humahuaca, já conhecíamos Tilcara e Purmamarca. Tilcara é uma belezinha, cheia de charme, Purmamarca é menor. Humahuaca é a maior, e talvez a mais autêntica, a com mais vida própria. É muito incrível que nestes pequenos vilarejos pulsa uma cultura riquíssima, com arquitetura particular (as casinhas de adobe), comida ímpar (bem andina, muito próxima do Peru e Bolívia), música própria e artesanato original (muitas coisas lindas com barro).

Restaurante muito bom em Humahuaca!


Almoçamos no centrinho, num restaurante muito bom – o Portillo. E barato. Tá barato viajar na Argentina de novo. Depois, subimos até o mirante da vila – o que foi difícil, o ar rarefeito se faz sentir. E entramos no nosso hotel para dormir e sair para jantar depois.

 
A simpática Humahuaca. Já em altitude.

Nenhum comentário:

Postar um comentário