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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Dia 9 – Mi cabaña, mi vida

02/01 – Chos Malal-El Bolsón

Chegando na região dos lagos. Tem vulcões por perto também.

É possível enjoar da região dos lagos da Patagônia? É possível, um dia, chegar e dizer, ó, deu pra mim, troço mais sem graça? Bom, eu e a Fran estamos passando aqui pela terceira vez e ainda é tão espetacular quanto a primeira.

Quem nunca foi para a Argentina, especialmente a parte da cordilheira, não sabe que um dos lugares mais lindos do mundo está muito perto do Brasil. Nossa ruta passou ao lado da Villa Traful, em direção a Bariloche. A cor da água, as montanhas com as árvores alpinas (seriam pinus? Seriam daqui ou vieram da europa?), a estrada que entra nos vales – como ficar indiferente?

Estâncias ao longo da Ruta. Os álamos marcam civilização.

Chegamos em El Bolsón no final da tarde. El Bolsón é uma colônia hippie e a cidade, no verão, ferve como um transe capitalista: turistas em todos os lugares lotam a cidade. As atrações têm origem hippie: cerveja artesanal, uma das feiras de artesanato mais badaladas da argentina e cabañas.

As cabañas são um capítulo a parte. Elas são diferentes dos chalés de pousadas no Brasil. São feitas para famílias, para, em geral, pelo menos quatro pessoas. O serviço de limpeza está incluído, mas o café da manhã não. É uma casa grande – dois quartos separados é o padrão e uma cozinha completa vem no pacote. Sabe quanto pagamos por uma cabaña em El Bolsón? 750 pesos argentinos – ou 43 reais por pessoa... Estamos feliz aqui participando do programa Mi Cabaña, mi vida.

Alô? Tem bananas e frutas por aí?

A dona da cabaña, Paola, uma hippie (claro), super simpática (é o padrão dos donos de cabañas), nos indica o restaurante da noite: La Gorda. La Gorda é riquíssima, ou, como diz Paola, um crime. Foi um dia perfeito, com um sono perfeito.


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