02/01 – Chos Malal-El Bolsón
Chegando na região dos lagos. Tem vulcões por perto também. |
É
possível enjoar da região dos lagos da Patagônia? É possível, um dia, chegar e
dizer, ó, deu pra mim, troço mais sem graça? Bom, eu e a Fran estamos passando
aqui pela terceira vez e ainda é tão espetacular quanto a primeira.
Quem
nunca foi para a Argentina, especialmente a parte da cordilheira, não sabe que
um dos lugares mais lindos do mundo está muito perto do Brasil. Nossa ruta
passou ao lado da Villa Traful, em direção a Bariloche. A cor da água, as
montanhas com as árvores alpinas (seriam pinus? Seriam daqui ou vieram da
europa?), a estrada que entra nos vales – como ficar indiferente?
Estâncias ao longo da Ruta. Os álamos marcam civilização. |
Chegamos
em El Bolsón no final da tarde. El Bolsón é uma colônia hippie e a cidade, no
verão, ferve como um transe capitalista: turistas em todos os lugares lotam a
cidade. As atrações têm origem hippie: cerveja artesanal, uma das feiras de
artesanato mais badaladas da argentina e cabañas.
As
cabañas são um capítulo a parte. Elas são diferentes dos chalés de pousadas no
Brasil. São feitas para famílias, para, em geral, pelo menos quatro pessoas. O
serviço de limpeza está incluído, mas o café da manhã não. É uma casa grande –
dois quartos separados é o padrão e uma cozinha completa vem no pacote. Sabe
quanto pagamos por uma cabaña em El Bolsón? 750 pesos argentinos – ou 43 reais
por pessoa... Estamos feliz aqui participando do programa Mi Cabaña, mi vida.
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Alô? Tem bananas e frutas por aí? |
A
dona da cabaña, Paola, uma hippie (claro), super simpática (é o padrão dos
donos de cabañas), nos indica o restaurante da noite: La Gorda. La Gorda é
riquíssima, ou, como diz Paola, um crime. Foi um dia perfeito, com um sono
perfeito.
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