Pé de moleque. |
10/01
– Villa O’Higgins-Puerto Rio Tranquilo
O
dia começa cedo. Às 8h, Daniel chega até a nossa cabaña – as meninas vão no
banco de trás e conseguimos armazenar a bagagem de mais um tripulante. A nossa
viagem estreia o seu regresso – agora só em direção ao norte.
Como
já conhecemos o caminho até Puerto Rio Tranquilo, tudo é mais rápido – com a G
e a Lili economizando nas paradas das fotos, deu pra fazer umas 2h mais rápido.
Chegamos
até a balsa. Está frio, cerca de 6 graus e uma umidade de floresta tropical.
Motoqueiros brasileiros vão fazer a travessia conosco – um deles conta muitas
vantagens é o motivo de piada do dia.
Em
Cochrane, deixamos Daniel, almoçamos no mesmo café da ida e a Fran tomou a
segunda dose da vacina anti-rábica no hospital. O tempo virou e chove bastante
na Carretera – começamos a ficar apreensivos se vamos conseguir fazer o passeio
da Laguna San Rafael, pois o plano era sair de Villa O`Higgins justamente para
este passeio.
Neste
trecho da volta, a Fran dorme bastante no carro – ela tem dormido mal e o
culpado é um grilo que fica no quarto e vive roncando. Passamos ao lado do Rio
Baker novamente, que, sem o sol, parece ter uma cor azul ainda mais intensa que
na ida.
Em
Puerto Rio Tranquilo, primeiro, uma decepção – o passeio da Laguna San Rafael
será impossível por conta do tempo. Depois, um susto: quase ficamos sem lugar
para dormir – a cidade (um povoado de três por três quadras) está lotada.
Fizemos uma espécie de corrida maluca com casais chilenos e argentinos que
também buscavam desesperadamente um lugar para dormir – até achar a nossa
hosteria, passamos por pelo menos uns 10 lugares lotados antes. Ganhamos a
gincana. Pra fechar o dia, a Fran ganhou na loteria e fez o serviço completo na
mesma perna da mordida do cachorro: torceu o pé na descida da escada da
hosteria. Gelo, pé pra cima, e amanhã vamos em busca de uma bota ortopédica.
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