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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Dia 13 – 50 tons de verde – a estrada mais linda do mundo

06/01 – Coyhaique-Puerto Rio Tranquilo


Começo do dia conturbado: pegar as roupas na lavanderia, abastecer o carro, pegar a nota fiscal na concessionária (esqueci de levar o livro das revisões para carimbar, preciso de uma prova para não perder a garantia do Berinjela), enfim. Na hora do abastecimento, o frentista pede para eu esperar. Em 5 minutos, ele volta com 5 folhetos e um livreto sobre a Carretera Austral.

Estamos aí. Pro que der e vier.


Cerro Castilho.
Rumo ao sul!

Rumo: Puerto Rio Tranquilo. Hoje o dia está mais bonito e não pegamos chuva na estrada. A ruta 7 passa ao lado do Cerro Castillo e o cenário é espetacular. Temos a esperança de ver o Huemul, o maior veado da América do Sul – há placas do bicho em todos os cantos. Uma delas diz que, em janeiro, estão em amamentação e logo deduzimos que será difícil avistá-los.

Chegando em Puerto Rio Tranquilo.

É tudo tão bonito, mas tão bonito, que não ligamos quando a estrada sai do asfalto para o Rípio – são 50 tons de verde, para todos os rios e lagos que avistamos. E quando chega no lago General Carrera, aí temos certeza que chegamos no paraíso. Já nem sei mais dizer qual tipo de verde é este lago – o segundo maior da América do Sul (perde só para o Titicaca). Mas é aqui que, quando chegamos em Puerto Rio Tranquilo, vamos para o passeio das Capillas de Marmore, passeio em que pegamos um barco e entramos em espetaculares caverna de mármore dentro de pedras que estão no lago. Ali, somadas, são centenas de fotos tiradas. Sebástian, nosso guia, nos leva para vários lugares diferentes, um melhor do que o outro.
Uma foto do capitão.

Capelas de Mármore.
Pessoal preocupado com a declaração de imposto de renda.


Mármore!


Vista de Puerto Rio Tranquilo.
Um lugarzinho feio.
 
Fim do passeio. Com remedinho, a Fran nem passou mal.

Depois da catarse da estrada e do lago, hora de almoçar. Umas 17h... Entramos no lugar que achamos menos pior. E nos surpreendemos: a comida estava divina. Salmão, bife, humitas – uma coisa melhor do que a outra.

Para o noite, achamos uma cabaña mansão, para 10 pessoas, que ficou só para nós. Desmaiamos igual criança quando brica muito (como diz a Lili). Amanhã tem mais.


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