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sábado, 10 de janeiro de 2015

Dia 11 – Começo da Carretera Austral


04/01 – Futaleufú-Coyhaique


Favela em lugar feio.

Há duas formas de começar a Carretara Austral – ou vindo por balsa, a partir de Puerto Mont, próximo de Chiloé. Ou então, como fizemos, a partir da fronteira com a Argentina. A Carretera é uma estrada mítica do Chile, construída durante a ditadura de Pinochet, unindo diversos povoados do Sul da Patagônia que fica ao lado do Pacífico e que demorou 23 anos para ficar pronta. Hoje, estão asfaltando e cerca de metade já está totalmente asfaltada. Parte da outra metade está em obras e isto significa um certo perrengue para percorrê-la, com interrupções em vários trechos.

Não é feio, muito feio?
50 tons de berde. Berde.
Só para ter uma ideia: todos os troncos estão embaixo d'água. Todos.




Na parte próxima de Futaleufú, a estrada já começa espetacular, com vales nevados, rios de todos os tons de verde imagináveis, incontáveis (sem nenhum exagero) cachoeiras – é lindo demais. É preciso paciência – muita coisa em rípio e a velocidade do carro diminui bastante.

Na metade do caminho, o tempo fechou e infelizmente e perdemos uma das atrações da viagem – o Parque Nacional Quelat, onde fica o Ventisqueiro Colgante, uma mistura de glaciar com cachoeira. Vai ficar para a próxima.

Com chuva, subimos uma pequena serra, já próximos de Coyhaique, a maior cidade da região em que estamos, com mais de 50.000 habitantes. O Berinjela foi valente. E, de fato, precisa de um carro mais forte para fazer a Carretera – a questão não é ser 4x4, mas ser mais reforçado mesmo – em especial a suspensão, para enfrentar trechos de pedra e desníveis o tempo todo.


Já em Coyhaique, não tínhamos hotel reservado e começamos a busca de mais uma noite no programa Mi cabaña, mi vida. Dito e feito – depois de três ou quatro pesquisas, conseguimos uma ótima cabaña.

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