Há
duas formas de começar a Carretara Austral – ou vindo por balsa, a partir de
Puerto Mont, próximo de Chiloé. Ou então, como fizemos, a partir da fronteira
com a Argentina. A Carretera é uma estrada mítica do Chile, construída durante
a ditadura de Pinochet, unindo diversos povoados do Sul da Patagônia que fica
ao lado do Pacífico e que demorou 23 anos para ficar pronta. Hoje, estão
asfaltando e cerca de metade já está totalmente asfaltada. Parte da outra
metade está em obras e isto significa um certo perrengue para percorrê-la, com
interrupções em vários trechos.
Não é feio, muito feio? |
Na
parte próxima de Futaleufú, a estrada já começa espetacular, com vales nevados,
rios de todos os tons de verde imagináveis, incontáveis (sem nenhum exagero)
cachoeiras – é lindo demais. É preciso paciência – muita coisa em rípio e a
velocidade do carro diminui bastante.
Na
metade do caminho, o tempo fechou e infelizmente e perdemos uma das atrações da
viagem – o Parque Nacional Quelat, onde fica o Ventisqueiro Colgante, uma
mistura de glaciar com cachoeira. Vai ficar para a próxima.
Com
chuva, subimos uma pequena serra, já próximos de Coyhaique, a maior cidade da
região em que estamos, com mais de 50.000 habitantes. O Berinjela foi valente.
E, de fato, precisa de um carro mais forte para fazer a Carretera – a questão
não é ser 4x4, mas ser mais reforçado mesmo – em especial a suspensão, para
enfrentar trechos de pedra e desníveis o tempo todo.
Já
em Coyhaique, não tínhamos hotel reservado e começamos a busca de mais uma
noite no programa Mi cabaña, mi vida. Dito e feito – depois de três ou quatro
pesquisas, conseguimos uma ótima cabaña.
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