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O canal Beagle, em frente a Ushuaia (foto: André) |
Dia 16 06/01/2012 Fogo na Terra
do Fogo
Para fechar a nossa aventura na
Terra do Fogo e começar a volta, ainda faltava um último passeio obrigatório:
fazer a jornada de barco por outro atrativo mítico, mais uma das reentrâncias da
Patagônia que Darwin explorou, o canal Beagle.
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Vista de Ushuaia a partir do mar (foto: André) |
A saída do porto é confusa, ninguém,
nem o capitão, sabe qual é o barco que vamos embarcar – as trocas acontecem até
a última hora, de acordo com a procura dos turistas, que aqui são como manadas.
Optamos pela rota mais curta, que abre mão dos pinguins (que já vimos até a
indigestão), ainda assim um passeio de quase 3h de duração.
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Loberia do canal Beagle (foto: André) |
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Ilha de pássaros do canal Beagle (foto: André) |
O porto está logo em frente ao
centro da cidade e a saída já nos presenteia com uma vista privilegiada de
Ushuaia. E, em pouco tempo, já podemos avistar a loberia e a ilha dos pássaros –
os dois destinos principais. O catamarã tem três andares e fizemos quase todo o
passeio no deck da cobertura, com o vento gelado queimando o rosto. Ninguém
enjoou, mas a Fran, depois da overdose de Dramin, dormiu na chegada até o
porto.
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Ge no deck do catamarã que faz o passeio do canal Beagle (foto: André) |
Terra do Fogo, diz a história,
é o nome de batismo que Fernão de Magalhães imprimiu ao lugar em que se
avistavam os índios Yamanás (hoje. completamente dizimados) acendendo fogueiras
para se aquecer e cozinhar. Mas se bebia muito vinho a bordo das naus
espanholas e portuguesas e esta poderia ser a terra do pileque, terra do pifão
ou a terra da borracheira. Nosso compromisso de último dia por estas paragens,
foi para tomar um fogo na terra do fogo. E, para a empreitada, escolhemos bem –
um restaurante bem tradicional de Ushuaia, o Tia Elvira. A logo da entrada tem
uma centolla e, dentro, uma outra (empalhada?) em tamanho natural dá a dica de
qual é o prato principal. Pedimos Centolla (que estava boa) e, depois, uma nova
descoberta – a merluza negra, o bife de chorizo dos pescados. É um filé alto,
de uns 2,5cm, amanteigado e que estava divinamente grelhado. Para o pifão, dois
vinhos da bodega Fin Del Mundo, que
tem nos acompanhado na viagem.
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Merluza Negra, o bife de chorizo dos pescados argentinos. (foto: André) |
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