16/06/14
Acorda,
toma banho, se veste e coloca o óculos. Cadê os óculos? Fran, cadê os óculos?
Nada. Depois de revirar o quarto do hotel: só pode estar no restaurante de
ontem à noite, tirei os óculos porque o vapor quente da cazuella embaçava.
Tudo
bem. Parece que toda viagem eu perco alguma coisa. Já perdi cartão de crédito,
carteira, agora os óculos. O lado bom é que com o tempo você já não se
desespera mais. E até acha que dá sorte na viagem. Duas horas depois, passamos
no restaurante e resgatamos a vítima, sã e salva.
![]() |
Hermanos preocupads com a Copa |
Hoje,
viagem mais curta, só 245km – isto pra nós é tipo dar a volta na quadra. Mas
estratégico: dormir a 3.000m, em Humahuaca, para não sofrer com altitude no Paso de Jama. E
também curtir a estrada, finalmente chegamos nos Andes.
![]() |
A estrada para a Quebrada de Humahuaca é magnífica |
Da
quebrada de Humahuaca, já conhecíamos Tilcara e Purmamarca. Tilcara é uma
belezinha, cheia de charme, Purmamarca é menor. Humahuaca é a maior, e talvez a
mais autêntica, a com mais vida própria. É muito incrível que nestes pequenos
vilarejos pulsa uma cultura riquíssima, com arquitetura particular (as casinhas
de adobe), comida ímpar (bem andina, muito próxima do Peru e Bolívia), música
própria e artesanato original (muitas coisas lindas com barro).
![]() |
Restaurante muito bom em Humahuaca! |
Almoçamos
no centrinho, num restaurante muito bom – o Portillo. E barato. Tá barato
viajar na Argentina de novo. Depois, subimos até o mirante da vila – o que foi
difícil, o ar rarefeito se faz sentir. E entramos no nosso hotel para dormir e
sair para jantar depois.
Nenhum comentário:
Postar um comentário