Dia 1 – Curitiba – Foz – Lima 17/07
O
dia começou cedo, triste, chovendo. A mãe ligou às 5h da manhã – a vó havia
falecido. Uma coincidência ruim e coincidência com as coisas da vó, porque a vó
amava viajar e conheceu o mundo. A vó descansou – precisava, foi um fim
difícil.
O
dia foi comprido, ainda que o Peru seja mais perto que as nossas viagens
anteriores. Saímos de Curitiba depois do almoço, para chegar em Foz e esperar o
nosso voo para perto das oito horas. A Bruna estava lá, com a Luísa, e o tempo
passou rápido. Eu apaguei na mesa mesmo, minha siesta obrigatória, depois me
diverti na massagem do sofá elétrico do shiatsu. Entramos no voo da Lan, de
quatro horas, até Lima. Foi um voo tranquilo e tomei duas copas de vinho
chileno – cochilei o quanto consegui.
Siesta! |
No
aeroporto, táxi de 60 soles até o hotel Continental, no centro de Lima. As
primeiras impressões são de outra América Latina – mais caótica, mais suja,
intensa. É sexta-feira à noite, a cidade está em festa e o trânsito ruge. A
buzina serve como acelarador, como seta para virar, como freio. Eles buzinam
pra tudo. Ligam o carro e buzinam e buzinam antes de desligar o carro.
Chegamos
no hotel perto das 10h – no nosso fuso, perto da meia-noite. Eu, a Fran e a
Lili ainda tivemos pique para sair – a G, apagou. Fomos até a Plaza San Martin,
comer uns petiscos no Estadium Footbal, um bar temático de futebol. Sentamos ao
lado de uma estátua do Ronaldinho Gaúcho e provamos as nossas primeiras
experiências gastronômicas – Cancha (milho tostado que parece pipoca), ceviche,
papas e outras delícias. Estava tudo muito bom, apesar do garçom atrapalhado
(que cobrou duas vezes no cartão de crédito – e foi um perrengue para o
estorno) e o som alto demais. Voltamos para o hotel e apagamos.
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